“Não me peças que cante, pois ando longe, pois ando agora muito esquecida. Vou mirando no bosque o arroio claro e a provisória flor escondida.” (Cecília Meireles) Cecília Meireles desperta em mim as melhores sensações que existem… Entre as horas que correm apressadas num dia de sol, finjo ser outono
#Letras365
Estou em silêncio. As palavras estão ausentes de mim. Estou em falta com as letras desenhadas no papel e a minha voz está fraca, pois não recito mais os versos bordados num livro de capa colorida. Há silêncios em mim. Pousei a minha alma num sentir mudo, ausente de tudo.
(Imagem de arquivo pessoal: Quadrado – Trancoso – Bahia) Ficou dentro de mim pedaços de uma saudade que foi construída entre as falésias de um Quadrado que, entre pretéritos, contou histórias de descobertas. Histórias essas que não fui personagem principal, nem coadjuvante; nesse tempo, sou apenas espectadora e autora da
Dentro das tuas falas encontro algumas asas que sobrevoam o sentir. Dentro das tuas asas encontro outros tantos versos livres numa poesia avulsa escrita em ti… Num sorriso de letras, os teus lábios recitam poesia de asas que encantam meus lábios, hipnotizando minhas abstratas sentimentalidades. Enquanto tu falas, um pássaro
Pudesse eu inventar palavras, inventar poemas. Palavras doces, poemas puros sem intenção alguma. Não tenho palavras inventadas, tenho apenas a letra da canção que toca no rádio, sem pureza cheia de desejo e pretensão. Pudesse eu inventar versos que coubessem dentro do livro. Páginas inteiras de contos que contam o
Não sei onde estão os caminhos que disseram serem certos – a mim também não interessa – mas penso que se eles estivessem na palma da minha mão, eu estaria dentro de tua pele, estaria entre os teus dedos, estaria percorrendo os teus poros… e teria como companhia eterna um