Pouco a pouco, / bem devagar, / redescubro-me / do lado de dentro / no íntimo daquele mundo / que rabisquei antes de partir.
suzana martins
Rastros de uma alma deserta, / que dentro do oásis, / cantava a vida / como uma ave liberta.
O teu poema / é desejo tatuado / em minha derme.
Gosto de apreciar as nuances do dia quando os raios solares rasgam as nuvens em perfeita harmonia com o vento. Ou, quando em sua despedida, abraça o horizonte magistral exibindo cores que provocam arreios, versos e outras lembranças que preenchem o momento.
Fevereiro está de partida. É muito raro eu pensar nas despedidas de determinado mês, mas hoje decidi ficar aqui a observar alguns finais.
O teu toque / é o meu arrepio, / o teu beijo / é o meu verso / sem rima / abraçado ao / teu poema / que pulsa na / ponta do sentir.