Arquivos Blogagem Coletiva - Minhas Marés

blogvember – a expandir a palavra no precipício de mim

Suzana Martins — Wed, 01 Nov 2023 22:47:17 +0000

perco-me no caos daquelas palavras / não ditas, / esquecidas / abandonadas no abismo / de todas as tuas falas.

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Beda – Metamorfose de inverno

Suzana Martins — Thu, 03 Aug 2023 20:21:51 +0000

Quando a primavera chegar, hei de voar pelos jardins e saberei definir o aroma das flores. O casulo se abrirá e, as borboletas abraçarão o infinito de suas asas. Aproveitarão os sonhos despedaçados e reverenciados na metamorfose dos sentidos.

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Diferente da maçã envenenada… a dor incurável da inveja mata a prazo

Suzana Martins — Thu, 10 Nov 2022 21:28:02 +0000

Fui consumida / pelo rasgo infinito / da tua letra ferida. / Morri lentamente / esquecida no canto da sala / sem sentir o ar / a exalar pelos pulmões.

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confesso não percebi o momento de nossas mãos algemadas

Suzana Martins — Thu, 10 Nov 2022 01:10:02 +0000

Estava mergulhada na essência das tuas falas ausentes a recitar versos indomáveis sobre nós. Lembro de cada vírgula tua. O teu verbo suave a enfeitar a tua fala. O toque das tuas mãos quentes. O abraço aconchegante...

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Guardo-te na caixa dos segredos como se joia fosse

Suzana Martins — Tue, 08 Nov 2022 22:12:13 +0000

Observo-te de longe / e guardo em mimos teus gestos, / os teus sinaise as canções / que tu cantas ao entardecer.

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É tanta loucura que anda na bohemia da minha imaginação

Suzana Martins — Mon, 07 Nov 2022 22:31:50 +0000

O meu caminhar é livre. A minha imaginação é um gole boêmio a compensar os meus delírios e os atrasos de todos os meus passos.

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Como posso viver sem essa mulher que funciona como o meu espelho?

Suzana Martins — Sun, 06 Nov 2022 00:35:32 +0000

A mulher que sou reflete, ecoa, rompe a letra declara proclama toda sua existência pelas entrelinhas daquela página rasgada.

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Duas vezes me findei antes do fim

Suzana Martins — Fri, 04 Nov 2022 22:22:56 +0000

Morri hoje / em teus braços / no tempo oculto / da tua derme / a enroscar / o arrepio / da minha vontade.

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Aqui não tem base as Épocas para o Tempo ser passado

Suzana Martins — Thu, 03 Nov 2022 00:28:33 +0000

Hoje, aquela canção noturna tocou no rádio. Lembrei das estrelas, do orvalho da caatinga, do céu do sertão e da tua viola a embalar todas as lembranças nostálgicas de minh’alma. O tempo passa apressado, mas deixa tatuado histórias, canções e todas as dimensões da nossa vida.

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#blogvember – Aos cuidados de novembro

Suzana Martins — Tue, 01 Nov 2022 22:56:42 +0000

Chegou no amanhecer do sorriso. Atravessou o cenário. Entrou sem pedir licença. Rasgou as minhas memórias e absorveu o melhor de mim.

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