Arquivos silêncio - Minhas Marés

Blogvember – quem foi que botou a chuva dentro dos meus olhos?

Suzana Martins — Thu, 02 Nov 2023 21:31:23 +0000

As suas pegadas pelo jardim ainda ecoam no interior, nos limites de minha dor. Não mexa com minhas lágrimas, não enxugue os meus sorrisos, não aqueça meus braços. Mesmo que a sua imagem seja pintura fresca, não provoque mais estragos nas dores que ficaram perdidas no meio do caminho.

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onde o silêncio é apenas aquele eco

Suzana Martins — Tue, 22 Nov 2022 00:14:20 +0000

A fala afiada / a rasgar a solidez da pausa. / O canto perdido / a romper os tímpanos. / O silêncio na fenda / a dilacerar o peito.

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As tais flores

Suzana Martins — Tue, 21 Oct 2014 11:22:44 +0000

O belo e aromático buquê de rosas vermelhas estava sobre a mesa. Flores de cor escarlate que parecia uma pintura em alto relevo. Rosas! Jardim de flores que chegavam para desculpar momentos de tensão. Flores que poderiam murchar ao cair uma lágrima… Havia espinhos que me feriam e sangravam. A

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silêncios distantes

Suzana Martins — Tue, 02 Sep 2014 17:02:04 +0000

Estou em silêncio… Adormeci com os meus pensamentos, e aqui, nesse vazio, me reservo de todas as mentiras. Despida de todo e qualquer verso, confessei verdades nuas. Não quero desejos contados revelando palavras tuas. Não direi um verso sequer, na quietude do meu sussurrar! Ficarei calada, amordaçada na ânsia do teu desesperar! No

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Urgências

Suzana Martins — Mon, 29 Apr 2013 21:19:36 +0000

“E quando vem assim, nessa urgência Elas se jogam, pulam, brincam, Saltam nas linhas em grande festa. Com sorriso escrito, volto a ser palavra Será que é isso que chamam poesia? Ou será isso somente o delírio do poeta?” Fátima, do blog Alma à flor da pele Perdi a mão.

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Limites

Suzana Martins — Thu, 01 Mar 2012 11:32:50 +0000

Bem ali, no eco, onde os gritos do meu silêncio fazem barulhos, existem alguns limites que imitam sonhos. Miragem? Talvez! – não sei! Sonhos não se limitam, apenas concretizam momentos inventados. E assim, fujo de mim, mas não encontro absolutamente nada… Porém, nesses dias intermináveis pintados de azul, nasce em

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Redundância temporal

Suzana Martins — Tue, 19 Jul 2011 01:19:00 +0000

“Saudade fez um samba em seu lugar…” Diga-se de passagem: o tempo passou e deixou o poema redundante abandonado no meio caminho. Passaram-se as horas, as histórias e principalmente, algumas vontades submersas no existir de um abismo sem fim. Diga-se de passagem: passam-se as horas e as histórias ficam presas

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Partes de um silêncio

Suzana Martins — Wed, 11 May 2011 19:56:00 +0000

Aos poucos vou conhecendo os meus, os teus e o nosso silenciar de cada dia. Sigo reconhecendo todos os tipos de silêncio, e com isso, misturo algumas soluções, revelo alguns sons digitais, dissolvo outros solventes que pouco a pouco vão sendo diluídos no barulho que vem lá de fora, ou

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Minhas cicatrizes

Suzana Martins — Thu, 17 Feb 2011 11:31:00 +0000

Tenho em mim cicatrizes provocadas pelas feridas de sentimentos de um passado que parece presente. Cicatrizes essas que formam um mapa de versos mortos que escondo do mundo, e dependendo da palavra que visto, elas aparecem. Tenho em mim cicatrizes dos dias passados e de promessas que foram desfeitas como

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Informal, apenas sentimental!

Suzana Martins — Mon, 02 Aug 2010 13:30:00 +0000

Sentirei saudades das nossas conversas sobre o nada, no meio do nada, numa madrugada de sábado onde a saudade cantava alto. E ela, a saudade, estava acompanhada por aquele vinho barato digerido de cabeça para baixo! – … Júlio, linhas paralelas nunca se encontram… – Onde houver linhas paralelas, lá

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