As pessoas olhavam as nuvens que se formavam em alto mar. Contemplavam o horizonte que\u00a0 no seu infinito misturava-se c\u00e9u e mar tornando-se \u00fanicos. Observam os barcos ancorados no cais, o entardecer, o amanhecer. Ondas que vem e v\u00e3o… A beleza do infinito \u00e9 incontest\u00e1vel: o mar, o c\u00e9u, tudo em sua plenitude transforma-se em cada olhar… Cada um pode apreci\u00e1-lo de maneira diferente. Os olhares mesclam-se em pensamentos que ora mostram-se felizes, ora tristes.<\/p>\n

E como um coadjuvante, Pescador admirava as pessoas que contemplavam aquela paisagem e procurava de alguma maneira desvendar o tal mist\u00e9rio existente nos pensamentos daqueles que espiavam aquelas \u00e1guas onduladas. Cada olhar, cada l\u00e1grima, cada sorriso… era tudo t\u00e3o lindo, t\u00e3o especial, t\u00e3o po\u00e9tico. Os olhares perdiam-se na beleza constante do encontro das \u00e1guas com o infinito… Diariamente viam-se pessoas sentadas ou apenas passavam por ali e perdiam-se naquela maravilha sentindo-se \u00fanico. Encontrava-se com toda beleza, com a natureza, com a magia. \u00c9 o encontro de mundos, de sonhos, de destinos…<\/p>\n

O mar que inspira, que acolhe, que ensina \u00e9 o mesmo que alimenta a alma. Os olhares se dividiam em alegrias, outrora tristeza, ou \u00e0s vezes num misto de pensamentos inexplic\u00e1veis. Admira\u00e7\u00e3o! Ele n\u00e3o sabia quem estava triste ou feliz. O que passa na mente e cora\u00e7\u00e3o de cada um ser\u00e1 sempre um mist\u00e9rio, o fato \u00e9 que toda essa cena baseia-se na contempla\u00e7\u00e3o do infinito!<\/p>\n

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