<\/a>Imagem: google<\/p><\/div>\n
E, enquanto assistia ao filme, as minhas rea\u00e7\u00f5es n\u00e3o foram diferentes. Eu derramei litros de l\u00e1grimas desde a primeira cena. Praticamente im\u00f3vel e quase sem respirar, eu estava totalmente imersa na hist\u00f3ria, envolvida pela fotografia divina, apaixonada pela trilha sonora e extremamente emocionada pela interpreta\u00e7\u00e3o dos atores, que de forma magistral, deram vida aos meus personagens favoritos. Em cada lance gravado percebi que o roteiro do Michael Petroni<\/em> seguiu fielmente as p\u00e1ginas contadas pela Morte.<\/p>\nO filme, com a sua fidelidade em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 obra liter\u00e1ria, come\u00e7a com a Morte<\/strong> contando a hist\u00f3ria e os seus recorrentes encontros involunt\u00e1rios com Liesel. Tanto que o primeiro livro que a menina roubou \u2013 O Manual do Coveiro<\/em><\/strong> \u2013 seria um \u2018presente\u2019<\/em> da Morte durante o enterro do irm\u00e3o mais novo da protagonista. Enterro que aconteceu no meio do caminho enquanto eles estavam sendo levados para a cada do casal Hans<\/strong> e Rosa Hubermann<\/strong>, que seriam os pais adotivos da Roubadora de livros.<\/p>\nA trama do filme se foca nas desventuras de Liesel com seus pais adotivos, o vizinho e melhor amigo, Rudy<\/strong>, e um judeu acolhido no por\u00e3o, Max<\/strong>. Entre cenas aleat\u00f3rias com sua nova fam\u00edlia e os dois amigos, Liesel encontra pelo caminho a esposa do prefeito, uma triste senhora que perdeu o filho na guerra. Na casa dessa senhora havia uma imensa biblioteca que havia sido constru\u00eddo para o filho morto. Aquela triste senhora, encantada com a coragem de Liesel, convidou-a para entrar e frequentar aquele lugar sempre que ela quisesse.<\/p>\nE, quando o prefeito descobriu a frequ\u00eancia de Liesel na biblioteca, expulsou a menina da sua casa e a proibiu de visitar a biblioteca. E assim, ela voltou a roubar livros, mas sempre os devolviam. Quando o Rudy descobriu e a chamou de \u2018ladra de livros\u2019,<\/strong><\/em> ela disse: \u2018s\u00f3 peguei emprestado, eles n\u00e3o sabem, mas irei devolv\u00ea-los\u2019<\/em>.<\/p>\nA menina que roubava livros fala de amor, perda, luta pela sobreviv\u00eancia, amizade, fam\u00edlia, esperan\u00e7a e morte. Sei que talvez a hist\u00f3ria da Roubadora de livros n\u00e3o seja apreciado pelo grande p\u00fablico, pois, al\u00e9m de falar de uma tem\u00e1tica muito espec\u00edfica (segunda guerra mundial), possui um ritmo mais lento e po\u00e9tico.<\/p>\n