{"id":4199,"date":"2015-02-13T11:33:02","date_gmt":"2015-02-13T13:33:02","guid":{"rendered":"http:\/\/minhasmares.com.br\/?p=4199"},"modified":"2015-02-13T11:33:02","modified_gmt":"2015-02-13T13:33:02","slug":"do-livro-folhas-avulsas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/minhasmares.com.br\/do-livro-folhas-avulsas\/","title":{"rendered":"Do livro: Folhas Avulsas"},"content":{"rendered":"
(In)verso. InVentar?<\/strong><\/p>\n Pudesse eu inventar palavras, N\u00e3o tenho palavras inventadas, Pudesse eu inventar versos N\u00e3o tenho letras cantadas, Escrevo no prazer das linhas assexuadas.<\/p>\n Pudesse eu inventar, mas n\u00e3o invento, Pudesse eu inventar poemas puros, Suzana Martins \u2013 maio\/2011<\/em><\/strong>
\ninventar poemas.
\nPalavras doces, poemas puros
\nsem inten\u00e7\u00e3o alguma.<\/p>\n
\ntenho apenas a letra da can\u00e7\u00e3o
\nque toca no r\u00e1dio, sem pureza
\ncheia de desejo e pretens\u00e3o.<\/p>\n
\nque coubessem dentro do livro.
\nP\u00e1ginas inteiras de contos
\nque contam o maior dos prazeres.<\/p>\n
\ntenho apenas um pouco de tudo
\ne cada coisa ao mesmo tempo.<\/p>\n
\napenas sinto o desejo dos versos
\nem seu maior prazer de encaixar palavras
\nsexuadas morrendo nas p\u00e1ginas dos cadernos.<\/p>\n
\nmas todos os poemas de amor s\u00e3o impuros.
\nPor isso n\u00e3o invento, apenas sinto
\no calor das m\u00e3os a escorrer
\npelo corpo do papel
\nna \u00e2nsia de encontrar palavras
\ncheias de vontades\u2026<\/p>\n
\nDo livro: Folhas Avulsas – p\u00e1g. 80<\/em><\/strong><\/p>\n