Eu sinto saudades mi\u00fadas, grandes e milhares de faltas absurdas. H\u00e1 em meu ser aus\u00eancia de todos os tipos alegres, tristes, nost\u00e1lgicas, vazias, completas e tantas outras acumuladas em eteceteras sentimentais.<\/p>\n\n\n\n
Trago em mim saudades que caminham na ponta dos p\u00e9s e outras que pisam forte trazendo todos os barulhos poss\u00edveis para a alma. Cubro-me daquelas car\u00eancias arrumadinhas, impec\u00e1veis e que, ao caminhar, doem na ponta dos saltos. Possuo ac\u00famulos de saudades leves, macias, feito nuvens de papel e outras que parecem vestidos tingidos de ver\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Tenho dentro do peito aquela saudade tempestiva, faminta que absorve e destr\u00f3i tudo que encontra pela frente.<\/p>\n\n\n\n
Lembran\u00e7as azuis tal qual o mar ao amanhecer, ou feito aqueles dias alaranjados que imitam um outono solit\u00e1rio. Aqui dentro do peito tamb\u00e9m acumulam saudades de mim e de todos os meus eus, grandes, pequenos, adolescentes, chatos, sorridentes, metidos… Nostalgia apertada daquelas que provocam a falta de ar.<\/p>\n\n\n\n
Imito, \u00e0s vezes, a aus\u00eancia de tempos, mas n\u00e3o \u00e0queles contados em rel\u00f3gios fatoriais; e sim tempos pret\u00e9ritos n\u00e3o vividos, apenas apreciados pelos olhos numa viagem cronol\u00f3gica do ser… Isso se chama saudade aguda de um passado preexistido. Eu dou nome \u00e0s coisas que crio isso \u00e9 um fato, pois assim posso anotar, na ponta de qualquer papel que respira ventania, os nomes das minhas saudades.<\/p>\n\n\n\n
Eu tenho essas manias melanc\u00f3licas que se repetem a cada p\u00f4r-do-sol e n\u00e3o quero perd\u00ea-las.<\/p>\n\n\n\n
Enfim, continuarei aqui sentada nesse velho banco, escrevendo sobre saudade e todas as sensa\u00e7\u00f5es que pulsam em minhas art\u00e9rias nost\u00e1lgicas. Talvez esse sentir seja culpa do vento que muda e carrega consigo algumas sentimentalidades que acabei de rasurar com as l\u00e1grimas daquela lembran\u00e7a agridoce a qual n\u00e3o descobri de que \u00e9 feita.<\/p>\n\n\n\n
di\u00e1rio das esta\u00e7\u00f5es Agosto \u00e9 o m\u00eas do B.e.d.a e, desafiando a l\u00f3gica do m\u00eas, eu embarquei nesta aventura. Lembran\u00e7as azuis tal qual o mar ao amanhecer, ou feito aqueles dias alaranjados que imitam um outono solit\u00e1rio. Aqui dentro do peito tamb\u00e9m acumulam saudades de mim e de todos os meus eus, grandes, pequenos, adolescentes, chatos, sorridentes, metidos… Nostalgia apertada daquelas que provocam a falta de ar.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":5896,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_mi_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[579,548,485,521],"tags":[581,582,77,181,486,370],"yoast_head":"\n
agosto de 2011<\/em><\/p>\n\n\n\n
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Est\u00e3o comigo Lunna Guedes<\/a> – Mariana Gouveia<\/a> – Roseli Pedroso<\/a> – Obd\u00falio Nu\u00f1es Ortega<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"