Fotografar detalhes perdidos é permitir que a frágil lente exista. É habitar entre o pulsar oculto de todas as palavras e o invisível registro do hoje. É permitir a leveza dos passos quando o olhar atravessa a paisagem esquecida pela poesia sensível dos retratos. É perder-se entre caminhos e vielas atrevidas que afloram todas as miudezas sensíveis.
Blogosfera
Nunca aprendi a escrever retrospectivas. Sei apenas relembrar pretéritos em conversas regadas a café, chá, cerveja ou outros sorrisos... Nesses instantes tão intimistas o reviver histórias são emoções contadas muito além da palavra escrita.
Imperfeita que sou / deixo traços meus / espalhados pelas / páginas desertas / a acumular sentimentos /e sensações que /atravessam o corpo.
Fui consumida / pelo rasgo infinito / da tua letra ferida. / Morri lentamente / esquecida no canto da sala / sem sentir o ar / a exalar pelos pulmões.
Observo-te de longe / e guardo em mimos teus gestos, / os teus sinaise as canções / que tu cantas ao entardecer.
O meu caminhar é livre. A minha imaginação é um gole boêmio a compensar os meus delírios e os atrasos de todos os meus passos.