Despida de todo cansaço rotineiro, deixou-se embalar por uma noite fascinante. Em suas unhas trazia um vermelho volúpia. Nos lábios, uma cor em tom cereja! Vestidos leves, soltos, curtos e completamente coloridos. Em seu corpo, o aroma da liberdade que envolvia a todos que por ela passavam.

Sob o olhar do espelho: uma deusa! Aos seus próprios olhos: uma mulher comum! O seu corpo falava, queria, seduzia! Victória era assim: fruta madura e doce de encantos, alma nua, livre e completamente feliz.

Cedendo aos seus anseios mais íntimos, brindou o encontro de amigos naquela noite colorida, nostálgica e radiante. Vinhos, drinks, abraços, músicas e dança. Era o encontro mágico de uma noite misteriosa e simplória. Depois de algum tempo, Victória deixou que aquele ritmo dançante e atraente a conduzisse para a pista que fora feita sob medida para ela.

Entre um jogo de luzes e cores, a música tocava e a embalava num movimento apaixonante e sedutor. O salão era único, apenas seus passos deslizavam pelos compassos daquela pista de dança. Seu corpo seguia  os acordes atraindo olhares. Ela! A dança! A música! De olhos fechados e em ritmo provocante seguia num movimento que era apenas seu. A dança era como sentir-se livre.

Victória transpirava felicidade e atraia olhares para si. Mas apenas um olhar lhe interessava. Eram os olhos apaixonantes do jovem sedutor que seguia o seu ritmo. Ela dominava, conduzia. O perfume que deslizava em seu corpo modelava suas curvas, deixando-a mais fascinante.

A sua expansividade tornava a atração mais eloquente, a malícia e sensualidade eram hipnotizantes. Os lábios rubros iluminavam o palco, a música que a conduzia arrancava sorrisos tímidos e cheios de lascívia. Era a dança, as cores, a alma e a sedução. Era Victória, a menina mulher que pulsava felicidade em suas artérias.

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