Não sei se amanhã estarei aqui. Não sei se minhas palavras chegarão a ti. Mas, num eco ritmado e em ânsias exageradas, subscrevo o que pulsa em mim.
Minhas Marés
perco-me no caos daquelas palavras / não ditas, / esquecidas / abandonadas no abismo / de todas as tuas falas.
Foi em uma biblioteca que encontrei um refúgio mágico onde as palavras se tornaram amigas inseparáveis. Cada página virada é uma jornada para um mundo novo, e cada prateleira é um portal para aventuras inesquecíveis. As memórias criadas neste lugar sagrado são tesouros que guardo com amor e carinho no meu coração. Eu gosto de pensar que uma biblioteca vive de criar memórias, histórias e afetos.
entre onda e maresia / caminhou em direção ao mar / seguiu sem medo e, / por alguns segundos, / na leveza do voo / deixou todas as nostalgias
/ marcadas na areia.
Na última nota de agosto / fez sol entre as ruelas da alma.
O inverno a espalhar todos os aromas nostálgicos que habitam em mim.