Sábado de outono, domingo de chuva!
A poesia ficou embaçada nos vidros e nos livros que teciam encontros e viagens em pensamentos. Sonhos que ficaram inventando histórias, as minhas histórias, numa janela de saudade…
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego…Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece…Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente…(Fernando Pessoa)
♥ Cαmilα Girαssol
Me deu mais saudade ainda.
#lindimais
Maíra K.
Os dias chuvosos são os melhores pra escrever, eu acho! Não sei, acho que são mais inspiradores e um domingo então…
Boa semana, Su!
♪♪Junio♪♪
Muito boa a poesia…adoro chuva tb!!!
Ótima semana…
Hasta luego!!!
Paulo R. Diesel
Que a chuva nos inspire também…
Laura K.
As vezes teimo em escrever no vidro embaçado.