Limites
Bem ali, no eco,
onde os gritos do meu silêncio fazem barulhos,
existem alguns limites
que imitam sonhos.
Miragem? Talvez!
– não sei!
Sonhos não se limitam,
apenas concretizam momentos inventados.
E assim, fujo de mim,
mas não encontro absolutamente nada…
Porém, nesses dias intermináveis
pintados de azul,
nasce em meu peito flores de solidão.
Um desabrochar de horas caladas
que determinam o contar dos passos ilimitados.
Contradições!
Limites de um imaginário
a esperar pela chuva
num sonho surreal de versos…
Loucura?
– pode ser!
Mas é sempre assim:
o silêncio responde em ecos
interpretando a loucura
dos versos que não se limitam em sonhar!
Guilherme Antunes
.. de olhos fechados, quais são os limites? De ouvidos tapados, quais são os ruídos. Onde estarão as canções? Inconsciente, o que falta e o que também sobra? A vida é uma alternância necessária às experimentações da Alma, que por elas se reconhece e escolhe ser a sua própria sublimação.
lis
“talvez o céu seja um mar de agua doce”…
são as miragens dos poetas.
Lindo Suzana
beijinhos
jorge pimenta
suzanita,
se é verdade que tão pouco seríamos sem os sonhos, estou em crer que não muito mais almejaríamos sem lhes impormos alguns limites… é que nenhuma vida se faz apenas de imagens, projeções e reflexos…
Beijinho!
p.s. a imagem que escolheste para ilustrar o teu texto parece uma paisagem dos açores, arquipélado português, de origem vulcânica, bem no meio do atlântico.
Suzana Martins
Essas miragens ilimitadas absorvem versos…
Obrigada pelo carinho, Flor!
Beijos
Maíra K.
No silêncio, ao fechar os olhos e sonhar, não há limites pra nada! Tudo é possível!
beijos, Su!