Peço licença a todos os meus amigos e leitores blogueiros, porque hoje eu dedico as minhas palavras intimistas a minha grande e querida amiga Dulce Miller, a Moça dos sonhos.

Antes de navegar Entre Marés eu usava Palavras Intimistas. Palavras que falavam de amizade, cotidiano e saudades. Palavras que não são diferentes das minhas marés, mas foram essas palavras que transformaram os meus versos num porto seguro de amizade e companheirismo.

Alguns amigos e leitores da blogosfera conhecem a história do Palavras Intimistas (o meu antigo blog) e os outros amigos viveram e fizeram parte da história desse blog. Amigos como a bonequinha Suzi, o Amigão, o Juca, a Du, a vó Rô, a Carol, a Nati, a Lore, a Lucca, o Nando, a Ju, a Camilinha e tantos outros que mesmo distantes estão aqui comigo. Amigos que ficarão para sempre na saudade, nas lembranças e nos sorrisos de minhas palavras…

Por que estou falando/escrevendo sobre esse assunto hoje? – Simplesmente porque senti saudade daquele tempo e daquelas palavras. Senti saudade das tardes de sábado que ficávamos horas e horas com a panelinha do Amigão no MSN, ou das trocas de template, dos comentários da novelinha do Nando, dos sais da Ju, da feijoada do Amigão, do sofá, dos sorrisos, das lágrimas… de tudo. Fiquei horas e horas pensando nesses momentos e foi como reviver todos eles.

Não! Não foi apenas a saudade dos momentos vividos que fez com que eu escrevesse essas palavras. O verdadeiro motivo das minhas palavras intimistas hoje, além da saudade de todos os momentos, é o abraço. Ofereço o meu abraço a Fadinha dos Sonhos, era assim que chamávamos a Du, na época em que o Palavras Intimistas encontrou com o Norte (o primeiro blog da Du). Quero abraçar a Moça dos Sonhos, aquela que mora no sul, mas tem um Norte. Simplesmente abraçar e dizer que estou aqui. Sem maiores palavras, apenas abraços…

Du, esse abraço é seu, lembra?!


Existem pessoas que sabem transformar os nossos instantes em momentos marcantes e maravilhosos… Pessoas que conseguem arrancar um sorriso em meio às lágrimas e que a todo custo quer te fazer sorrir. Aquela pessoa que mesmo longe sabe fazer a diferença. Alguém que você nunca viu, mas que sente a presença a todo o momento. Você é uma dessas pessoas, Du!

Você não está só!! Palavras, muitas vezes não dizem nada, mas gestos e ações sempre falam por si. E não foram nas suas frases feitas que encontrei uma amizade duradoura, um norte, e sim nos seus atos, na sua simplicidade, no seu cuidado e carinho!

E hoje, palavras, frases e textos complexos estão apenas rascunhados. Não são esses dialetos que irão traduzir sentimentos amigos para você! E sim, um caloroso abraço virtual, um colo, e o silêncio. Conversas nesse momento são desnecessárias, o que está valendo agora é o carinho mútuo e o abraço amigo!

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Em abril do ano passado, eu escrevi um texto para ti, minha querida irmã do coração, e hoje ele merece ser re-postado aqui!

Sonhos que se renovam

Era a saudade que perfumava um ambiente tão cheio de sonhos caídos. A madrugada cantava suas horas em notas inquietas e silenciosas. Era a noite, em seus doces ruídos, que anunciava horários tardios de uma insônia que perambulava pela casa completamente irrisória diante daqueles tão belos e tristes olhos.

Olhar de uma mulher forte, mas que se disfarçava de menina quando o coração estava quebrantado. E ela, totalmente insone, caminhava em seus pensamentos e aos poucos, acentuava ações e verbetes, colando o que restara de um despedaçado coração.

Queria apenas um abraço para se aquecer daquele frio mórbido. Sonhava com um norte e os seus mares de águas cristalinas e uma margarida colorida para enfeitar o jardim da sua noite tempestiva e escura.

Seus anseios foram estraçalhados tal qual vidro jogado ao chão. As suas palavras tristes argumentavam momentos vividos intensamente, mas que por algum motivo ou outro, findou-se. Era o ponto final de uma história.

Eram apenas palavras jogadas ao vento para poder descarregar uma alma cheia de lágrimas. Mas em cada ponto final dos seus versos, era possível sentir as gotas de esperança molhar o tempo e experimentar os aromas que espalhavam cores vivas pelo ar.

Ela, a moça dos sonhos. Uma menina capaz de transformar vidros caídos em taças de cristal, flores murchas em margaridas com pétalas puramente desenhadas. Mulher, moça, menina! A fada das palavras! Aquela que se embriaga com seus versos, bebendo os sonhos que a mantém viva! Então, esquece as tempestades, adormece e sonha!

Veja a postagem original deste texto clicando aqui!

Todas essas palavras intimistas são para ti, Duzinha querida! E a canção é a minha homenagem a você, porque sei que gostas muito da Joss Stone!

Te amo, Du!

Estarei sempre aqui!!