Beda | 6 on 6 | a… gosto!

Tempero agosto com gosto… a gosto!

A natureza e suas nuances, a cidade e seu olhar concreto tem alimentado os meus dias com saborosos tons de azuis. Os detalhes pincelados pelo dia têm a intesidade do inverno quando o assunto é provocar arrepios, mas o frio tem passado distraído pela cidade. O que temos são desenhos de quase inteiros da estação passada.

A medida que o dia rompe o silêncio, natureza e cidade se une e detalha o azul na essência da cor.

O amanhecer magristral tem sido uma tela em branco que a árvore desnuda assanha pelas entrelinhas do céu de papel.

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Árvore a rasgar o azul

A cidade arremessa os seus devaneios sem olhar para os lados ou perceber a singeleza do ar que enfeita a porção ilusória que habita por aqui.

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Linhas perdidas no azul

Alguns resquícios do ontem a sobrevoar a paisagem concreta, às vezes o segredo está em olhar para cima e observar os contrastes.

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Selva quase azul

Já passa do meio-dia quando o prédio mergulha no azul do tempo e derrete em pequenos reflexos. O tempo vai desafiando a estação que segue a gosto com pitadas discretas de inverno.

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A derreter-se no azul

No emaranhado céu azul ou no destaque do sol, que tem habitadio o meio do céu, abrigo-me sob as árvores a escrever letras e linhas com destinos incertos.

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abrigar-se em vendavais de inverno

Enquanto a tarde desenha as suas curvas, o céu ganha alguns respingos de nuvens. A chuva tem vagado em outros espaços e o cinza mergulha na imensidão azul a provocar reflexos sem fim…

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o cinza mergulhado no azul

Agosto está a gosto em mim.

Uma pitada de poesia no meio da página e outros olhares para não sei onde.

Este post faz parte do Projeto 6 on 6 e do Beda
Estão comigo neste projeto: Lunna Guedes Mariana Gouveia – Obdulio Nuñes Ortega – Roseli Pedroso