Convidada: Sandra Subtil

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Entre outras marés, do outro lado do oceano, busco alguns Sentidos e encontro palavras que brincam com a alma. São letras que transcrevem poemas de vida e, principalmente, de sentimentalidades que ultrapassam o nosso interior. A cada vírgula escrita num poema, trazemos para perto de nós ‘sentires’ que estão além da alma, além do nosso horizonte.

Hoje, as palavras escritas aqui, revelam sentidos de alguém que escreve com o coração nas pontas dos dedos. Bem vinda, Sandra!

Da luz que há em ti

image Olhas para mim com estrelas cintilando no céu do teu rosto.
Dizes que é o sol que trago em mim que se reflecte no teu olhar.
Agarras-me , prendes-me com firmeza
estampando teu peito nos meus seios
[ou será o contrário?]
Beijas-me com sofreguidão
e sussuras que é nos meus lábios que te encontras.
Falas de mim deixando escorrer mel da tua boca
como quem come uma ameixa madura.
Mas falas de um eu que não sou eu
Falas de um eu que não me sinto, de um eu que não vejo
De um eu que o espelho não reflecte.
Diz-me então, (sincera) mente:
Porque gosto mesmo assim?

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