Dores
Uma rachadura no copo,
um líquido escorrendo dores,
um último gole.
Um coração cheio de fissuras,
uma saudade que não tem fim,
o veneno sorvido pela alma
de uma cura que não chegou até mim…
Não fere o rio, não manche a dor,
não rasgue a saudade
que escorre em gotas vermelhas de amor.
P.s.: Esses versos nasceram depois que eu li Fratura Imposta de Lara Amaral.
Lara Amaral
Fico feliz de ter te inspirado. Também escrevo muito inspirada em vários colegas nossos por aqui.
Beijo, querida!
Marília Felix
Eu simplimente #Adorei!
Marés que me levam sempre…
Dia e noite, com alma e coração!
Boa Noite!
Beijos Su!
🙂
Brunno Soares
Agente meio que aprende a viver com a dor, seja lá qual for a intensidade dela… até q passa a doer menos ou a virar um costume..sei lah,,
mt bom o poema
bjos
Lis
Lindo Suzana,
voces poetas se entendem se completam e quando o assunto é dor
tão universal como o amor há de inspirar as meninas de forma tão bonita.
Fui na Lara e senti assim.
Parabéns.
com abraço
Sil Villas-Boas
Às vezes nossas dores são tamanhas, que a gente se acostuma a elas.
Bjusss menina alada.
Sil
Zélia Guardiano
Suzana, querida
Estão ambas de parabéns!
Li o poema da Larinha, adorei, comentei lá no Teatro e , agora, encanto-me com os seus versos!
Lindos demais!
parabéns!
Grande abraço.
Menina no Sotão
As vezes os versos simplesmente me obrigam ao silêncio… E isso é tudo que tenho, que sou. rs
bacio
AC
Há dores que parecem sangrar quase eternamente…
Muito conseguido, Suzana!
Beijo 🙂
Carina B.
Lindo demais, Suzana, adorei!
Um beijo!
Sonhadora
Minha querida
Há dores que são pior que veneno…vão matando lentamente.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Tatiana Kielberman
Ah… que coisa mais linda esse poema!
Chegou a doer em mim de tão profundo e sincero!!
Aliás, você sempre consegue essa mágica com seus leitores, Su… A gente se identifica, sofre e sente junto!
E nada como Teatro Mágico para arrematar e enfeitar a tristeza, tornando-a mais poética…
Beijo grande!
Canteiro Pessoal
uma dúzia de versos de memória que retrata canções de domingo; deixa-se no lírico, sinal verde, sair orações que rolam na bochecha rosada. uma rachadura no copo que age de forma oceânica; passa por caminhos com versar tempestuosos pelo canto dos olhos, e se tira a cara valente, fotografa as horas, sentindo o nome dos medos e dúvidas. um líquido, não! o líquido da vida dura, e dias ficam longos. gole que não executa, sem falas, mas que se lida amargamente com a honestidade: vergonha e tristeza, solidão e raiva. coração nas noites re/sentidas – desabrochadas, fronte penosa colheita, e o jornal diário anuncia o presente abismo; mancha-se as vestes que escorridas por trás das cortinas, chora gotas de amor suplicantes.
abraços, pri!
Jorge Pimenta
as dores são a extensão mais genuína da fragilidade humana. até os antídotos germinam a partir do veneno.
li a fratura da larinha; sinto o copo rachado por aqui. magnífica a sinergia.
beijinho a ambas!