Barquinhos de Papel
O mar nunca estivera tão perto de todos os seus sentimentos. A maré cheia, daquela noite tempestuosa encantava um velho pescador. Alguém que estava sempre em contato com as belezas naturais e com os encantos do mar.
Ele não estava sobre as águas, estava apenas à beira do cais contemplando o céu e o mar se envolverem no horizonte escuro. O vento acariciava a sua face e levava seus pensamentos para outros mundos, para longe dali e para longe de si.
A chuva fina coloria a tempestade e pintava todos os elementos da natureza com cores belas que pareciam desenhos em giz de cera. Formas em alto relevo que transformava pingos de chuva em cristais e mar em espelho que refletia o céu em suas ondas. As árvores que estavam por ali dançavam com vento e o seu balanço pareciam melodias cantadas por crianças com os seus doces sorrisos.
Pescador não cansava de contemplar a tempestade. O mar parecia tão perto e era como flutuar pelas ondas sentindo o céu mais perto. Era a liberdade de pensamentos e a vontade de voar sentindo apenas o toque da chuva e do vento.
Ele sentia-se ligeiramente atraído pelas noites tempestuosas, pois a sua imaginação viajava por lugares esquecidos e navegava por águas onde os barcos eram de papel e os sonhos eram feitos de flocos de nuvens… Pescador estava envolvido em seus pensamentos infantis e nas histórias que ele mesmo inventava e que o tempo jamais apagara.
As tempestades que aconteciam fora do seu mundo eram as mesmas que acalmavam a saudade que invadia seu coração. Barquinhos de papel jogados ao mar em noites de chuva seguiam sua rota e chegavam intactos ao seu destino. Pescador acreditava no poder de seus sonhos, mesmo quando eles enfrentavam tempestades.
*Algumas histórias se confudem na ausência das palavras. Histórias escritas em imagens e em barquinhos de papel que ficam perdidos na imensidão do tempestuoso mar… Maré cheia!!
ALEXANDRE BOARRO
Adorei o texto e apartir de agora vou ler sempre. gostei muito mesmo..beijão e continue escrevendo!!!!
Su
Volte sempre, Alexandre!!
Abraços
Du
Tô gostando tanto das histórias inspiradas no pescador… Como dizem aqui no Sul: Muito tri!!!
Beijos, minha querida do coração!
Tatiana Monteiro
Engraçado como seus textos transcrevem exatamente o que eu passo…
Algumas vezes acho que sou o próprio barquinho de papel ou o próprio pescador.
No fundo eu queria que a chuva me trouxesse alguém que está longe ou que meu barquinho de papel me levasse até esse alguém.
Agora as tempestades estão sendo internas…
Beijos, moça!
Maldita Futebol Clube
As vezes , a gente se sente inerte no horizonte como o barquinho de papel, e por outras vezes, a sensação de poder vem de ser o pescador( de ilusões)… ô chuva me leva pra longe,me leva pra um mundo de alegria para nunca mais chorar! singelo e emocionante post…mas falar de você é chover no molhado…minha bainainha preferida, te adoro , viu? beijinhos!Leandro
Éverton Vidal Azevedo
E Pescador sou eu.
Bj amiga!
Amigao
Ainda que sejam barquinhos de papel há um imenso oceano pra navegar e isto já é bastante.
Beijão linda!
Su
Du, que bom que gostas das histórias!!! 😀
Beijos, querida!!
Amo vc..
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Tati, muito obrigada pela visita e comentário e fico feliz que estás se identificando com as histórias contadas por aqui!!
Beijos…
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Leo, vc é um grande e querido amigo. Muito obrigada por tuudo e por todas as palavras que arrancam sorrisos do meu rosto!!
Beijinhos…
Su
Vida, vc é demais!!
Beijos..
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Amigão, e vamos navegar juntos!!
Amo vc.
Dri Viaro
Oi, passei pra conhecer seu blog, e desejar boa tarde.
bjs
aguardo sua visita 🙂
Lunna
Carissima, nem ouse perguntar o motivo, mas suas palavras me permitiram uma viagem muito singular e por alguma razão lembrou-me do "O velho e o mar" de Ernest Hemingway.
Beijos menina de asas
Su
Lunna, eu só digo uma coisa pra vc!!
Tu és uma poeta maravilhosa!!^^
Beijooos