Beda – filosofia de asas

Mudam-se as rotas, os rumos… as brisas.

As aves avoadas renovam suas asas no meio tempestade que se alimenta do vento e das tintas apagadas de um oceano cheio de ondas pálidas. A intensidade do sopro desenha uma falsa valsa onde as asas dançam no infinito dos sopros de um instrumento de corda.

É o tom da daquela música muda contrariando a letra falada. Vozes que cantam ao amanhecer retendo as lágrimas de uma saudade acumulada em asas de voo lento.

No fim do papel é possível encontrar páginas inteiras de versos rasgados que ficaram pela metade no vocábulo inteiro de um voo imperfeito. Esqueceu até que para abrir as asas e encarar o vento não precisa tirar os pés do chão.

O alçar voo é a liberdade rebuscada do movimento.

Suzana Martins

Fotografia: Vivian Maier – Street Photography 1

É agosto! O mês de alguns estranhezas e do Beda.

Embarcaram comigo: Lunna GuedesMariana GouveiaRoseli PedrosoObdulio Nunes OrtegaDarlene Regina