BEDA – Filosofia de asas

Mudam-se as rotas. Mudam-se os rumos. As aves avoadas renovam suas asas dentro de uma tempestade que se forma no vento das tintas apagadas de um oceano cheio de ondas pálidas. A intensidade do sopro desenha uma falsa valsa onde as asas dançam no infinito dos sopros de um instrumento de corda. É o toque da música muda que canta ao amanhecer e retém as lágrimas de uma saudade acumulada em asas de voo lento. Na borda do papel, encontram-se páginas avulsas dos versos rasgados que ficaram pela metade, dentro de um vocábulo inteiro daquele voar imperfeito. Esqueceu até que, para levantar voo não precisa tirar os pés do chão.

4 de novembro
Diário das Estações | Folhas Avulsas


Agosto é o mês do B.e.d.a e, desafiando a lógica do mês, eu embarquei nesta aventura.
Estão comigo Lunna Guedes Mariana GouveiaObdúlio Nuñes OrtegaRoseli Pedroso