Beda – prece de outono

Numa prece de outono
atravesso as minhas palavras
e agradeço pela poesia que
chega em meus beirais.

A oração leve,
sem súplicas,
revela amizades e
versos mais que perfeitos,
aqueles que perfumam
pretéritos de outros mundos
e em reverência abraça
o presente do indicativo.

Agradecer, verbo que
chega sem hora marcada,
sem contar ponteiros.
Gratidão, palavra que
pela essência
e por toda existência
é prece atemporal do sentir.

Suzana Martins


Abril é o mês do BEDA, e eu terei a companhia nessa aventura diária:
Lunna GuedesMariana Gouveia – Roseli Pedroso – Obdúlio Nuñes Ortega