By Lunna Guedes
Hoje, essa embarcação está sob o comando da minha queridíssima Lu.
Teorias acerca do tempo
Bem no meio da tarde fui sentar-me lá no fundo de casa onde há um quintal, com grama e uma enorme jabuticabeira crescendo ao sabor do vento e como de costume nessa epoca do ano a danada derruba folhas por toda parte…
Hoje, de repente, me perdi por lá ao pensar no tempo: Não vê-lo como o tempo da previsão, se chove ou não chove! Mas olhá-lo no seu todo, no seu conteúdo, enquanto ciência, enquanto folha que caí e se perde porque viu chegar ao fim as suas partículas… Confesso que não é nada fácil.
Esse tempo que ocupa ponteiros, um espaço que não gostamos de permitir… Enfim, o tempo como sabemos, ou como pensamos que sabemos… Esse tempo que nos apresenta sua ingratidão em forma de rugas, em forma de arrependimentos tardios ou lamentações que causam mau estar no estômago…
Os homens, num momento de grande insensatez, resolveram mexer com ele. Fizeram isso. Primeiro ao inventar as medidas para ele: horas, semanas, meses, anos, séculos, milênios. Não satisfeitos, inventaram o pêndulo, daí para o relógio propriamente dito, foi um passo. E foi assim, que descobriu-se que nos movemos como ponteiros e somos deles, reféns, escravos de certa forma.
E então ouvi ao longe o relógio da Igreja cantar suas seis baladas. A tarde já tinha se perdido e a noite já se desenhava em sua escuridão singular, então pensei, como seria bom se os ponteiros nos contasse o tempo das coisas boas e alguém poderia se atrever a perguntar: quantas alegrias tens aí? E você responderia, são tantas que passaria uma tarde inteira dividindo com você…
Mas não, ao invés disso, reclamamos da falta de tempo, da correria e dos desajustes humanos. Corremos pintar os cabelos, esticar a pele. Corremos pra cima, pra baixo e quando paramos, outros loucos, insanos correm para se livrar de nós…
Mas afinal, quando é que paramos para apreciar a sombra da árvore e suas folhas que trocam de cores e muitos de nós nem percebem?
Lunna Guedes, italiana por obrigação, paulistana por opção, gosta de outono, de chuva no fim da tarde, de sol ameno pelas manhãs. É meio bruxa, meio menina, meio moleca, meio velha. Não tem idade, nem noção. Irrealidade é seu sobrenome, paixão é sua condição.
Conheça mais um pouquinho dessa grande poeta da alma lendo os blogs: Teorias Impossíveis (Porque nem tudo tem explicações possíveis…) e Lunnáticos (…rascunhos contando uma história).
Lunna
E eu aqui toda sorridente por esse espaço mágico. É tão bom me ver aqui com minhas palavrinhas. É como abrir os braços e correr em sua direção "menina de asas" e depois de um abraço de urso sentir o chão ficar distante e ir de encontro a imensidão azul e não mais me sentir insultada pela garça. Bacio en tuo cuore
Suzana Martins
Lu querida, peeeeense numa felicidade!!! =D
Sorriso de orelha a orelha aqui!! =D
Me apaixonei pelos seus escritos desde a época do meu querido e saudoso ACQUA, ops, do seu!! (rs)… E entre letras, rascunhos e poesias fomos estreitando os laços de amizade, e desde então a minha querida Lunna Montezzinny, transformou-se em Lunna Guedes e agora é só LU!!! =D
A cada dia que passa eu aprendo tanto com você, escrevemos cartas, trocamos sorrisos, rascunhos e muita alegria!!
Obrigada por tudo mesmo!!
E fique a vontade aqui, pois o blog é NOSSO!!
Beijos Luuuu
Sandra Cajado
Após ler esse texto pra lá de gostoso e ao mesmo tempo reflexivo,posso dizer que acochegante também pois tudo relacionado a natureza me desperta um sentimento de bem estar…
Sim,as vezes somos alvos de correrias do dia a dia e não prestamos atenção nem nas folhas que caem de uma árvore,porém nunca é tarde pra percebermos os detalhes sobrenaturais que a vida nos oferece.
O tempo,o ponteiro,aliás os ponteiros avessos!!!
Quem dera que ele parasse no tempo com coisas boas,e as ruins passassem em fração de segundos.
Mas a nossa nada mole vida vem cheia de surpresas e cabe a nós colorir da melhor forma possível.
Adorei o enredo do texto,adorei a imagem e mais ainda a escritora.
parabéns as duas Lu e Su,completaram o meu dia com sabedoria em forma de escrita.
beijos
Lunna Guedes
Carissima, só posso agradecer por suas palavras e deixar aqui a ilustração de meu sorriso através de minhas palavras. Bacio
Cadinho RoCo
No tempo abrimos permissão para tudo que fazemos e deixamos de fazer.
Cadinho RoCo
Amigao
Eu gosto do tempo.Gosto de vê-lo passando e me mostrando a razão de todas as coisas, por que e como aconteceram.
Parei de pintar os cabelos já há alguns anos deixei-os brancos.Estão brancos. É por que vinte anos de idade não é nada, mas o dobro disso já é alguma coisa.
Gostei muito do post de hoje.Me faz lembrar que o Tempo é o senhor da razão.
Beijos, meninas.
Rô
Farei muitas reflexões com esse texto encantador. Parabéns Lu.
Minha criança amada Suzinha…a vovó tá com o vovô barba em casa. Minha casa de pernas para o ar.
Ele não me deixa fazer nada, estou de férias junto com ele. Então…por isso estou meio ausente dos comentários. Mas tenho lido todos.
Obrigada pelo amor e carinho seu.
Te amo, amo, amo muitoooooooooooo.
Que seu fim de semana seja de luz e amor, sempre e sempre. Manda beijos pra sua mamãe.
Marco
Bom dia meninas, já tinha lido esse texto antes de publicado e fiquei aqui pensando no que a gente pode fazer com o tempo. Eu aprendi a domá-lo há pouco tempo e hoje acho graça, afinal, perdi tanto tempo antes disso. Bacio amore mio
Alex
O tempo é mesmo um grande problema, pra mim nem se fala e olha que eu não consigo me entender com ele. Programo minha vida inteira, mas algo sempre me escapa, foge por entre os dedos, feito areia. Sei lá, de repente é mesmo culpa de quem inventou de domar esse gênio indomável,não?
Adorei o texto Lu. bjs
Suzana Martins
Lu querida, muito obrigada pela presença, pela contribuição e por tudo! Obrigada de coração por ter aceitado o convite e ter postado aqui!! =D
Fiquei feliz demais!!!
Obrigada a todos que por aqui passaram!! =D
Beijos pessoas e beijo Lu!!!