By Suzi

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Hoje, quem navega por aqui é a bonequinha mais charmosa da blogosfera, a minha querida amiguinha Suzi.

Escrevinhando…

Eu queria escrever um texto que falasse de coisas simples; que dissesse do azul do céu ou do azulíssimo daqueles olhos… Um texto que trouxesse um trecho qualquer de u’a música nova, e que, no essencial, tratasse daquela sensação conhecida, que se repete só para quem tem a alma leve e o coração aberto.

Eu queria falar de coisas nossas, singelas, como do candeeiro que iluminava a varanda onde ficava a rede e onde a gente cantava ao som de um violão.

Queria mesmo falar de vagalumes, estradas sem luz elétrica, de risadas gostosas na frente de casa nas noites de verão… Queria tratar das coisas da infância, da vida que a gente sonhou viver, dos sustos e dos arrepios…

Eu queria escrever sobre vacas, leite, doce de abóbora e hamsters; caldo de cana, rapadura, chinelo de couro, chapéu Panamá… Queria falar de sonho de padaria, maria-mole, cajuzinho e pirulito Zorro… Falar de ruas de paralelepípedo, mesas de madeira sob a árvore do quintal, e de lua cris!

Vontade de montar um texto sobre coisas de antes, do que se vive agora, e dos sonhos que ainda temos; sobre colher de pau quando a mãe da gente fazia bolo, e sobre carrinhos de rolimã; pique-tá e pique-esconde; telefone de discar, algodão doce, jogo de futebol e futebol de botão.

Queria muito conseguir escrever um texto sobre as gerações, sobre pimentas e pimentões, sobre loiros e morenos, sobre jacas e caquis… Mas a cada palavra que eu começava a escrever, minha imaginação voava, a mente sorria, e o coração palpitava! Eu me perdi em saudades daquilo que já vivi, do que não pude viver, e do que sei que ainda virá… Senti falta do que se foi, saudade do que nem conheci!

Passaram-se dias, assim, e minha agonia crescia, num misto de alegria por tanta intensidade, e uma certa dor, por não ser capaz de ir além de uma palavra, a cada tentativa de escrever um texto…

E quando aquele instrumento que marca as horas, minutos e segundos marcou meia-noite, e eu tive saudade de um relógio com badalo, aquele que eu nunca tive… só então eu me dei conta de que o tempo… sim!, o tempo não para.

E então, com licença, porque se eu não fui além de cinco ou dez letras em cada tentativa de escrever, “prisioneira” das ideias e da imaginação, posso dizer que não saber explicar-se às vezes é mesmo a maior inspiração!

E, a par disso, um convite.

À vida.

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Suzi é uma menina levada, falante e alegre! Quase uma “Emília ao contrário”, ela é uma menina com nome de boneca – presente da mãe. Os sonhos, Suzi carrega pra cima e pra baixo, e só sossega quando os faz acontecer. As dores, carrega pelo tempo que for necessário; e sempre lava a sua alma com lembranças boas, do que quer que seja. Suzi não guarda mágoas por muito tempo. E esquece por que a machucaram. Prefere assim, porque não gosta de ocupar o coração com coisas pesadas. Sente falta dos amigos que se foram – pelas estradas da vida, ou pelo triste caminho da morte… Suzi sabe que nada do que fazemos tem importância, se não tocamos o coração das pessoas.

A minha amiguinha Suzi é uma bonequinha que não gosta de flashes, poucos conseguem fotografá-la. Eu tive a oportunidade de conhecer essa bonequinha linda e de ver o sorriso singelo e encantador que ela tem. Sem contar que é uma das pessoais especiais que Deus colocou nesse mundo!

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