Esqueceu-se no próprio caminho.
Adormeceu na borda da página vazia. Rasgou os verbos desenhados nos abandonados trilhos da estação passada. Isolou-se o inverno de sua alma. Acomodou-se no silêncio de sua própria voz e fez das letras sua habitação.
Sentimentos
Há em mim milhares de incertezas acumuladas / que fragmentei em pequenos parágrafos / daquilo que poderia ser um poema obsoleto
Quero o poema forte, o verso rasgado e o beijo revelado. Quero versos em desatino. Quero que tu sejas meu destino. Quero tuas palavras em minha derme. Quero tatuagens de ti Quero, apenas desejo! Quero teu versar só por um instante sem medo do presente. Quero teus prazeres culpados tatuados
Nasceu o poeta, aquele pescador de estrelas, que é marinheiro da lua e que, por vontade sua, escreve nos muros das ruas! Surgiu o ilusionista de versos, que, em seus rascunhos, imprime sentimentos reconvexo. Aquele que num solitário caminho, em demasia, pela noite fria teceu poesia! Nasceu o poeta, entre
Hoje, num arranha-céu de saudades, feito estrelas que passeiam pelo universo, escorreu outono pela minha janela. E de longe, feito um pretérito nostálgico, avistei as flores que eram banhadas pela chuva… Chuvas de outono com aromas de inverno. Chuvas coloridas. Gotas de sentimento! Chove estrelas, e a derme abraça o outono que reinventa cores