Convidada: Maggie May

Ela tem uma maneira peculiar de intercalar palavras. Usa e abusa dos sentimentos em letras que parecem nascer a cada gole de chá. Ela, simplesmente, brinca com as palavras como uma criança que joga amarelinha na calçada.

Apresento, hoje, no Entre Marés a querida Maggie May!

Bem vinda!!

“Prendia o choro e aguava o bom do amor”

A verdade é que eu o amo, amo desesperadamente, amo serenamente, calmamente, amo com o ardor de uma menina que descobre o desejo, como uma mulher que reconhece seu homem pelo cheiro que desperta seus instintos, amo pacientemente, amo alucinadamente.

Amo com desvelo, amo com respeito e admiração, amo impulsivamente, amo com necessidade de tê-lo nos meus olhos a cada minuto, amo seus sonhos, seus planos, suas idéias, compartilho todos e os faço meus. Me realizo em seu desejo porque são meus também.

Amo este novo homem que me fala de amor, de descobertas, este homem que não tira seus carinhos de mim, que põe suas mãos sobre as minhas na novela das seis, que anda comigo de mãos dadas pelas ruas, que vai para cozinha fazer meu jantar porque estou com os pés cansados,  que me beija no meio da noite e faz juras nos meus ouvidos, que me telefona ao sair de casa para falar em saudade, que diz ter paciência para que eu consiga cicatrizar as feridas que me causou tentando não me fazer sofrer, que me abraça nas horas de insegurança e diz: você não precisa mais sofrer, eu amo você!

Eu só preciso de uma boa dose de mertiolate, mercurio ou elixir sanativo para sarar tudo que ainda insiste em doer, ou uma pílula instantânea do esquecimento seletivo para apagar de vez momentos banais que voltam como nuvens negras na minha mente. Mas um dia elas passarão, e nem farão mais tempestade ao meu redor.

Por enquanto vamos vivendo e sendo 2 em 1, um + um, um par.

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Conheça o blog: 2 e dois são 5