Quando as palavras viram devaneios numa noite de inverno, o outono se reveste em desejos e visita momentos, monumentos, paisagens… Coisas da intensidade do dia, da intensidade do sabor e do gosto que escorre entre a vontade de parar no tempo no meio do próprio tempo. Parar em certos momentos, em certos toques, em sabores… O tempo para na imaginação quando o coração dispara em lembranças do ser que se descobre em dias transcorridos ou na intensidade dos olhares que tocam corações disparados. Palavras se perdem e misturam-se no silêncio ou no gemido da madrugada..