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A ideia de esquecer um livro por ai, foi da Isadora do blog Tantos Caminhos, mas eu vi no blog da Luma; então adorei e adotei essa brilhante ideia.

E ai, vamos esquecer um livro?

“Então vamos a ideia: convidamos os amigos a separarem um bom livro, apenas um e no dia 08/11, simplesmente, o esquecerem em algum lugar público. Ônibus, metrô, banco de praça, qualquer lugar vale. Dentro do livro deve conter um bilhete informando que aquele livro foi esquecido naquele lugar justamente para que quem alguém o encontrasse e lesse. A única regra: passar o livro adiante, ou seja, após lê-lo fazer o mesmo esquecê-lo em um lugar público e assim dar a oportunidade de que outra pessoa leia.”

Local: Praça da Bandeira

Livro esquecido: A menina que roubava livros, do autor Markus Zusak

imageEsse foi o lugar escolhido por mim para “esquecer” um livro: a Praça da Bandeira em Porto Seguro. Em frente ao mar, as folhas das árvores bailam de um lado para o outro apreciando os passos que por ali passam todos os dias. Homens, mulheres, crianças, senhores e senhoras que perambulam por ali seguindo seus destinos. Uns descansam, outros brincam, outros passam correndo contra o tempo sem observar os detalhes que por ali se encontram. Mas foi ali, na Praça da Bandeira que deixei “A menina que roubava livros”.

Eu tenho um carinho muito especial por esse livro, um dos melhores livros que já li, e na minha concepção todos deveriam ler, conhecer e apreciar essa história.


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“Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.”

(Morte e Chocolate – pág.8)

Fiquei até com vontade de ler novamente esse emaranhado de letras e palavras que me emocionaram do início ao fim.

“- UMA PEQUENA TEORIA –

As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.”

(Pág.9)

E no banco da praça deixei a “roubadora de livros” com as seguintes palavras entre suas folhas:

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Fiquei ao longe observando quem seria presenteado com esse delicioso livro. Alguns passavam e nem percebiam o exemplar sobre o banco, outros olhavam curiosos, mas nem tocavam.

Porém uma senhora de cabelos brancos, e com sorriso no rosto, sentou no banco e folheou o livro. Seu sorriso tornou-se ainda maior quando viu o bilhetinho dizendo que aquele livro havia sido “esquecido” de propósito.

Curiosamente ela olhou para os lados à procura da pessoa “esquecida”, não encontrando começou a ler aquelas palavras sob a frondosa amendoeira.

“Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.”

(A menina que roubava livros)

Que ela faça uma excelente leitura!

Boa semana a todos!!