Jamais… Nunca mais!!

Jamais lamentarei
pelo verso esquecido,
pelo beijo roubado,
Pelo amor revelado.

Jamais rasgarei
outra carta de amor
nem escrevei outro verso
cheio de flor
quando os meus momentos
revelarem a dor!

Jamais esquecerei
o tudo
daquele velho mundo
que um dia reinventei.

Jamais! Nunca mais…

Logo eu que,
em minha dualidade,
sempre achei que a intensidade
fosse um revelar de promessas sem cumprir!

Nunca mais escreverei versos
que não revelem o sentir…
Nunca mais lamentarei um poema
que um dia esqueci!
Nunca mais escreverei qualquer letra
que não seja intensa
a ponto de ouvir passos…

Nunca mais… Jamais…

Jamais: esse tempo verbal cheio de sem fim…

[Suzana Martins 03/2015]

Imagem: Google / Edição: Suzana Martins

Imagem: Google / Edição: Suzana Martins