Aportou. Ficou descalça.
Correu pela areia feito criança correndo atrás da bola.
Parou. Escreveu o seu próprio tempo
dentro do mar nostálgico que morava em sua alma.
[Suzana Martins]

“Percebeu que em algum momento algo precioso se perdeu…
O tempo se foi, levando de si tantas alegrias,
risos inocentes e aquele amor…
Amor aquele que só conseguia esquecer quando estava descalça,
descalça na areia, brincando com sua bola, dentro do tempo do mar…”

[Adriana Csanady]

“E este mar visível levanta para mim
uma face espantosa”.
[Cecília Meireles]

“A minha esperança mora
No vento e nas sereias –
É o azul fantástico da aurora
É o lírio das areias”.
[Sophia de Mello Breyner]

Imagem: weheartit

O mar, que sempre foi tão meu, agora anda em outras ilhas trazendo apenas lembranças esquecidas areia. Será sempre o mesmo mar de todos os dias que revelam metades minhas e segunda pele de letras. Ah, esse é o meu mar de alguns lusíadas que ficaram marcados na alma.

P.s.: Devaneios que surgiram no facebook.
O estilo do post foi inspirado nos mosaicos da Thelma Ramalho.