E eu precisaria de muito mais outonos para preencher as palavras que ficaram por dizer…

Das lembranças acumuladas, restam-me apenas os sorrisos, as memórias, as saudades e uma brisa no final da tarde. Da nostalgia daquela canção, restam-me as letras, o sorriso no canto do rosto, as lágrimas necessárias e as madrugas solitárias, porém felizes. Dos vícios, ficaram apenas os polaroides na estante do quarto guardando os preciosos momentos de um pulsar feliz e apaixonante. Das coisas, restam-me as letras apaixonadas. Das pessoas, restam-me as paixões, pois esta me move todos os dias. Das paixões, restam-me lembranças, saudades, versos, passeios e tantas outras recordações e pulsações.

Porque eu aprendi que o amor não se limita em apaixonar-se apenas por pessoas, mas sim pelo que me faz feliz, pelo que não aconteceu, pelo que é vida e por tudo isso que eu sinto em meio as letras e fora delas. E de todas essas minhas formas de paixão eu falo outro dia, porque andar de bicicleta também é se apaixonar, e com licença, agora eu estou apaixonada e preciso viajar em canções…

Imagem: cortesia do google

*ouvindo P!nk – Glitter in the air. Porque eu também me apaixono por músicas…