Por Lunna Guedes A noite caminhava na lentidão dos passos de Alexandra que saltou do ônibus um ponto antes propositalmente. Ela queria sentir o vento que transitava pelos quarteirões. Ouvir vozes estranhas. Mas acima de tudo, queria tentar não pensar naqueles últimos acontecimentos. Estava chateada. O rosto nu, maduro, sensível
Perdeu! Não há mais caminhos traçados por ali, não há mais saídas. Você perdeu! É assim que eu te vejo: estás contra todos que estiveram ao seu lado. Cegos, confiamos palavras a ti. Você derrubou todos aqueles que nunca te deixou cair, aqueles em quem confiavam e que confiaram em
Salve, salve que hoje é dia de receber o meu tão amigo Arrumador de Palavras! Tese a ela Muitas vezes somos apenas reflexos das nossas e de outras sombras, então dançamos, seguimos imos… Muitas vezes não nos damos conta que o alcance das mãos vai além do que podemos alcançar,
“Sou de uma geração de mulheres mal comportadas! Com pouca vocação para alegrias tímidas, quiçá soluços ou dissabores.” (RosaMaria Roma – escrito aqui) Sou da geração mulheres de asas. Mulheres que não se comportam “dentro” nem fora das regras estabelecidas. Mulher que grita, que chora, que versa. Mulher que briga,
Por Lunna Guedes O apartamento de Anne tinha diferentes tipos de sombras. Algumas eram coloridas graças a cor alaranjada das cortinas. Outras eram escuras graças ao tom escuro dos móveis. Alexandra imaginava algo mais colorido, menos sério e conservador. Mas gostou da paz daquele lugar que tinha uma fonte jorrando