Por Lunna Guedes E durante muitos dias, Alexandra desviou o olhar, mudou seus cenários e quando estava na biblioteca, colocava o livro diante dos olhos, afundando-se na cadeira de forma a não reparar nos muitos movimentos a sua volta. E por mais que sua curiosidade quanto a possíveis movimentos por
Victória e seu olhar distante. O mar e suas ondas que ensaiavam tempestades… O mar e Victória. Distintos. Diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. O vento, que vinha de mãos dadas com a chuva, chegava de mansinho abraçando aqueles pensamentos e histórias mal contadas. Victória observava cada detalhe pincelado
Por Lunna Guedes “ela tem olhos bem abertos e cabelos armados. Vive ao sabor do vento e no ritmo das músicas que gritam em suas orelhas. Passa por mim e por tantos outros como se fossemos ausências futuras. Acho que não habitamos os mesmos mundos, embora seus passos habitem os
Tenho alguns medos que não cabem em mim, outros não cabem nas minhas palavras e os medos que restaram não cabem em si mesmo. Tenho medos, mas não deixo que eles fiquem caídos rasgando o que há em mim… Eu tenho em mim sentimentos que não cabem dentro de uma
Hoje, passo o comando dessa embarcação para a querida Sil Araújo Decisões Hoje eu quero andar nas ruas. Sair um pouco do nosso espaço. Onde o seu olhar se convertia no meu. Onde nossa cumplicidade, nossa essência, nossa maneira louca de amar, nossas diferenças e igualdades, eram compartilhadas por nós