Não aprendi a usar as palavras, elas escapam de mim quando mais preciso tê-las comigo. Fico envolta de verbetes embaralhados e sem nenhum sentido que atropelam pensamentos. Palavras desconexas silenciam-se em provérbios chineses e completamente clichês. Traduções aleatórias que sempre ficam por dizer. Então, refugio-me nas madrugadas solitárias que ouve,
Despi-me de toda aquela alegria infame e cheia de hipocrisia. Rasguei aquele sentimento tão puro e tão falso. Deixei que brotasse dos meus olhos aquela enxurrada de lágrimas que prometi serem as últimas. Foram tantos sentimentos misturados que me vi numa roda-gigante em movimento. Lá do alto observava momentos que
“What did you say? I know I saw you singin’ But my ears won’t stop ringin’ Long enough to hear those sweet words What did you say?” (Norah Jones) Não importa se eu estou em lá menor ou em sol maior. O que eu sei, é que a música sempre
*Certo ou errado, o mundo é visto de uma maneira onde tudo é diferente. Um vôo de olhos fechados, somente com os braços e a mente abertos, onde olhares alcançam a linha do horizonte e o mundo dos sonhos sem sair do lugar. Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”.
Ele estava confuso. Sua mente percorria em momentos que arrancavam sorrisos de seu rosto, mas em questão de segundos, aquela satisfação sumia. Ele não entendia o que acontecia, apenas permitia sentir a mais secreta forma de desejo. Os seus pensamentos vagavam pelos pequenos e perfeitos momentos que o presente lhe