Aqui, do lado de fora, o aroma da liberdade ensaia um memorial do tempo inalcançável que alimentei à porta do fim.
Deixo aqui todas as minhas melancolias. Encaro as lembranças do mar, das nuvens em mareia e dos arrecifes moldados pela água. Em minha memória o som das águas a abraçar a areia e o sal a perfumar a derme. Sou urbana e as minhas nostalgias são ressacas de tempestades litorâneas.
Estou sozinha no quarto, entre dois mundos
Deixa o coração se apaixonar pelas paisagens.
As horas estão escritas num futuro impossível