A medida que o dia rompe o silêncio, natureza e cidade se une e detalha o azul na essência da cor. Agosto está a gosto em mim.
Na sombra do verso esquecido, / apagado, empoeirado. / Sinto. Existo. / Passo a página / alongo os espaços / preencho as linhas / e afago as letras
A cidade, em seus detalhes urbanos, oferece nuances que atravessam as minhas letras fotografadas.
Imagino um céu de formas antigas e novas a se confundirem no infinito dos olhos meus… Adeus dia! A noite já reza seu canto-chão…
Enquanto caminho pelas minhas memórias procuro, dentro do presente, pretéritos que ainda arrepiam a derme e lembranças perfumadas. É como sentir os meus pés flutuar pelos trilhos daquela velha estrada de ferro, onde brincávamos nas tardes de outono.