Olho, e pela janela vejo saudades. Escorrem chuvas dos meus olhos. A nostalgia acaricia a derme, mas o sentir pulsa além de todos os meus limites. Olho. Chove lá fora chove aqui dentro. Escorrem saudades invisíveis dentro de mim… Suzana Martins – 09/2014
Quero que descubras-me dentro de ti, dentro do teu silêncio, no meio do teu caminho, nas entrelinhas das tuas palavras… Descubra-me em cada vírgula que tu escreves e nas tuas frases prontas, porque estou pronta pra ti. Descubra-me em tuas imagens, no teu auto retrato, nas tuas fotos em polaroide.
Escrever é despir a alma, é rasgar a derme, é atravessar caminhos. Escrever é entrega. É compor o sentimento e, sem nenhum pudor, deixar que as letras ultrapassem o querer. Escrever é transpor em sonetos o que as mãos e os olhos não conseguem dizer. Escrever é trova, é prosa!
O meu pecado é esse excesso carnal que abraça as minhas letras sem nenhum pudor. A minha transgressão é esse pulsar ultrapassando o sentir que habita em mim. O meu pecado é essa vontade de ti, transgredindo todos os desejos que moram em mim. A minha transgressão é esse desejo,
Mãe é abraço que acalma, é perfume em flor. Mãe é poesia serena, é alento pra dor! Mãe é sentimento que pulsa, é um eterno verso de amor. Suzana Martins – 05/2017