Pensei no nome ‘poesia inversa‘ ao olhar os detalhes que a nova vida me apresenta. Deixei para trás um mar de águas claras para mergulhar em outras estações onde o oceano é composto por gotículas de pessoas que passam sem ao menos observar o céu e toda a sua beleza.
Ela deitou. Estava cansada dos ruídos que percorriam sua derme. Queria trancar-se dentro da sua caixa de Pandora e ficar esquecida para sempre. Havia diversas imagens dentro de si, e todas essas cenas a incomodava. Victória fechou seus olhos para não assistir ao desfile de ausências que teimavam em embalar
RECONSTRUÇÃO (Edu Lázaro e Suzana Martins) Em paralelo à relatividade, tua presença espiritual, física ou vice-versa… Acomodo-me entre um aroma e outro. Apenas entrego-me dentro de ti… Durmo no turno da distância: hora sou vagão do passado, outras, tempestade de areia. Deleite açucarado, quente sensação nos entremeia. Apenas entrego-me dentro
Era inverno, mas as gotas de sol ardiam à pele imitando um verão daqueles que não se pode, de maneira alguma, ficar longe da praia. É difícil imaginar, pelo menos para mim, um agosto tão quente em São Paulo. Mas, sábado (25/08) foi um dia assim. Não havia um vestígio
“Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te. Permita que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silencio, e a dor é de origem divina. Permita que eu