Um poema como um gole dágua bebido no escuro. Como um pobre animal palpitando ferido. Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna. Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. Triste. Solitário. Único. Ferido de mortal beleza”. . Mário Quintana
Imagem: weheartit Sua pele, minha derme. Suas mãos, meu toque. seus lábios, meus beijos. seus olhos, meus olhos. Únicos transbordando vontades… Desafio sua derme a encontrar minhas vontades que estão sedentas de ti. Desafio seus lábios em um beijo demorado que invade todos os desejos que transpiram por ti. Absorvo
Há lírios dentro do sistema solar. Pétalas perfumadas de um mundo que desfaz dentro de mim… Há versos esquecidos no amanhecer, de um desabrochar agudo que brindam o sem fim. Há milhares de palavras que acordam entre pétalas de encantos. Versos, palavras soltas, Lírios de outono que enfeitam folhas caídas.
E pela milésima vez me esqueço nas cadeiras desse café, e assisto todas as intenções humanas que passam e repassam sob os meus olhos. Na ponta das minhas canetas vou criando personagens e trilhas sonoras de um filme real, onde as ruas são linhas tênues de histórias que escrevi pela
Às vezes temo pelas minhas palavras; elas, em momentos inoportunos, fogem de mim como lágrimas fugindo dos olhos. Penso, muitas vezes, que as letras não vigiam mais os meus versos tortos que um dia escrevi entre as areias de um litoral nostálgico. Percorro os versos rasgados num outono de letras