Cubro-me em lágrimas no dia de hoje. Lágrimas agridoces que ferem a alma de alguém que tem um lado amargo. Lágrimas de um céu que se desprende em gota de chuva molhando a terra que parece feita de pequenos pedaços de solidão. Questiono-me o porquê desse sentir que acumula lágrimas,
Estou em silêncio. As palavras estão ausentes de mim. Estou em falta com as letras desenhadas no papel e a minha voz está fraca, pois não recito mais os versos bordados num livro de capa colorida. Há silêncios em mim. Pousei a minha alma num sentir mudo, ausente de tudo.
Espalham-se asas pelo céu, pelos mares, por todos os lugares. Asas de anjos, se é que eles existem, asas de pássaros que brincam de voar na imensidão, asas de uma menina que não entende a solidão. Há asas por todos os lados asas que brincam asas que pintam asas que
Desde que o Entre MarÉs “trocou de roupa”, a coluna “Nossas Marés” não havia aparecido por essas águas. Na realidade o tempo anda meio disperso de mim, ele tem caminhado tão apressado que eu não consigo encontrá-lo para organizar as coisas por esse cais. Mas, sem falar de tempo, ou
Algumas borboletas conseguem ir até o fim, outras ficam no meio caminho com as asas partidas. No entanto, nem sempre são as asas que encantam em sua beleza, e sim o vôo, que mesmo perdido, é encontro.