O que seria das madrugadas sem as músicas que trocamos entre gargalhadas, lágrimas, amores… (?) Seriam todas inócuas, inodoras. Seria apenas um eco no silêncio… Ah… A música! Acordes que abraçam a alma e dançam entre sorrisos e sonhos. Canções que brincam de saudade, de amores perfeitos e imperfeitos… Ainda
Os mares se contraem, As nuvens esticam as asas o espaço abre-se em sedes e damores Dos que nasceram a mil anos E dos que ainda vão nascer Há uma convergência de presságios Nos jardins cobertos de rosas migradoras E nos berços onde dormem crianças com fuzis. O espirito poderoso
O encontrar das letras no papel revelam sentimentos expostos em almas. Numa sintonia refeita em versos, a perfeição escolhe apenas situações parecidas que a alma traduz em letras. Não importa o lugar, o dia ou à distância, pois versos revelam além da alma, além dos sonhos. Sem contar datas, o
“A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo.” (Oscar Wilde) Às vezes a música precisa apenas de um instrumento e uma deliciosa voz para ser perfeita, e mesmo que em suas letras escorram todas as sentimentalidades doloridas, nos apaixonamos pela magia dos acordes.
Entardecia diante daquele olhar. A brisa que passeava por ali, perdeu-se no meio do caminho, mas trouxe consigo o aroma de mundos que nunca foram visitados. Havia um resto de sol e uma tarde alaranjada com sabor de outono que tocava músicas de inverno. Eu, que um dia fui primeira