O amor é um sentimento esquisito que faz com que as pessoas sofram mutações. No início é bom, radiante, contagioso, eterno… mas o amor rima com dor, e é isso que todas as pessoas que amam se submetem ao sofrimento, angústia e a solidão. Para que amar, se depois você vai chorar?! Para que se apaixonar se você vai se decepcionar?! Para que viver, se vamos morrer?! Alguns dizem que não discutem com o destino, mas como fazer isso sem se machucar?! Precisamos escrever nossas regras em nossas cabeças e não nos deixar levar pelo coração e sim pela mente.

Raciocínio rápido e lógico, sem fantasias e ilusões. Todos que desconhecem as conseqüências deste sentimento, não sabem por qual caminho seguir e não se preocupam em se iludir sem entregar. Os apaixonados são cegos, surdos e mudos. Não vêem o que poderá lhe acontecer se tudo acabar, não ouve conselhos que depois servirão para se consolar, mas depois de passada essa experiência, depois de conhecerem a desilusão, eles aprendem de que modo verdadeiramente a vida deve ser vista. Não deixando mais se levar por conversas, conhecendo uma palavra sincera ou falsa, aprendem a não acreditar em todos, e antes de conhecer alguém vê os dois lados dessa pessoa que talvez faça parte da sua vida.

Mas, para não parecer muito radical, o amor é belo! Sim, ele é belo enquanto dura depois que acaba transforma-se em dor, rancor, enfim nasce um sofredor!

(Susanna Martins 22/04/2002)

*Lembrando que essa não é uma situação atual, esse é apenas um texto que achei perdido em meus antigos cadernos com folhas amassadas…

Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”.
Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.