Rabiscos, palavras sem sentido, momentos vividos,
sonhos esquecidos, amores perdidos…
Tudo isso não faz sentindo,
então por que eu escrevo?
Para que escrevo?
Ou mesmo, para quem escrevo?
Será que as palavras rabiscadas saem
apenas por que eu não consigo ficar quieta?
Ou então (talvez) porque os pensamentos
se confundem nesse emaranhado de situações
que consigo viver?
Quando estou feliz, as palavras traduzem amor,
mas quando as lágrimas caem em meu rosto, tudo é dor.
Porém quando as palavras se confundem,
é porque os meus sentimentos estão misturados,
nem triste, nem feliz, apenas vivendo!!!
Até consigo fazer essas riminhas tímidas,
deixando as palavras milimetricamente confusas…
Escrever é uma arte!!
(mas que eu não entendo muito)
Escrever é um dom!!
(que eu tento descobri se tenho…)
E assim vai todo mundo escrevendo,
mesmo sem querer
nessa confusão,
nesse misto de sentimentos.
É uma alegria,
uma emoção,
uma forma de expressar,
de transpor os sentimentos,
de recriar,
de imaginar, de… de…
de se confundir!!!
Então qual o sentido de escrever?
Realmente, eu não sei, não entendi!!
Pode ser uma maneira de traduzir alguns sentimentos ocultos,
ou então, uma maneira de falar abertamente
fazendo com que aos poucos entendam e sintam
a minha vontade de exalar o perfume
da escrita…
Saber porque escrevo, talvez eu nunca descubra,
mas é isso que dá ficar acordada até tarde tomando café
e resisitindo a um cigarro,
daí temos um encontro de pensamentos confusos
com as minhas palavras desconexas.
Bom, acho que agora chega, não é?!

Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”.
Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.