Pode chover a qualquer hora e o sol surgir forte em minha manhã laranja
Chove no silêncio
das minhas letras
nostálgicas
essas esferas inócuas
a alagar as linhas
das memórias
que habitam em mim.
A minha imensidão
é um dilúvio esquecido
narrado em alguma
escritura perdida
no tempo.
Chove no remanso
das minhas memórias
melancólicas
essas águas abandonadas
a sucumbir o verbo
que permanece na
conjugação mais que perfeita
da minha carne.
O temporal que
habita em mim
transforma-se
em nuvens tempestivas
de saudades inacabadas
do ser que sou.
A melancolia da minha voz
é desfeita
ao nascer do sol
entre pálidas gotas
de chuva.
Chove no silêncio
das minhas letras
abstratas
esse sentir ambíguo
a consumir a minha derme
que pulsa além das cores.
Suzana Martins
Projeto Blogvember – Scenarium Livros ArtesanaisCai entre
Título do post: Mariana Gouveia (o lado de dentro)
Participam juntos comigo: Lunna Guedes – Obdúlio Nunes Ortega – Roseli Pedroso e Mariana Gouveia
Mariana Gouveia
Hoje, eu tenho um sol para cada um por aqui. Nem uma nuvem sequer. Apenas tu, minha menina nuvem, no meu coração.
que poema! Que poema!
Suzana Martins
Ah menina Mariana!!
Quero conhecer teu sol amarelo! <3