Todo ano, no dia 15 de Novembro, relembramos um fato histórico ocorrido em 1889 no Brasil: a Proclamação da República. Foi nessa época que instaurou o regime republicano no Brasil, derrubando a monarquia do Império e pondo fim à soberania do Imperador Dom Pedro II. Porém hoje, o Talles do blog Talles Azigon, decidiu celebrar essa data de uma maneira diferente, proclamando o Grito Viva a Poesia!

Trecho do Hino da Proclamação da República – Poesia cantada:

“Do Ipiranga é preciso que o brado
seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
verdes louros colhamos louçãos!
seja o nosso país triunfante,
livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade”

Medeiros e Albuquerque (1867 – 1934)
Publicada no Diário Oficial de 21 de Janeiro de 1890.

Proclamando a poesia em imagens…


(O Grito – quadro de Edvard Munch)

Proclamando a poesia em versos…

Poemando…

O grafite acaricia o papel
deitando suas lascivas letras
no colo sensual dos versos
declarando poesia ao avesso.

Palavras que viajam
navegando no poema
num universo de metáforas,
nas asas do prazer
acendendo um desejo morto
dilacerado pelo corpo.

É o poeta que rabisca
seu jogo de sedução
rasgando de si
alguns líricos versos de amor,
com a sensualidade das letras
penetrando alma e coração.

 image
José Ferraz de Almeida Jr (Brasil,1850-1899) Moça com livro, 1879

Essa poesia é a minha contribuição para a blogagem coletiva promovida pelo Talles Azigon que dias atrás disse assim:

Como participar: No dia 15 de novembro, o dia nacional do Grito Viva a poesia, post poemas no seu blog alguma poesia colocando o título ou no corpo do texto: Viva a Poesia!

Vamos declarar a Poesia Viva!