Quero querendo o querer!
Eu queria ser diferente, entender as pessoas, aceitar o mundo e compartilhar emoções…
Eu queria poder chorar, sorrir e acreditar em minhas lágrimas que escorrem entre os dedos e ilusões.
Eu queria ser aquela que lê Cecília, pensando em Pessoa e ouvindo Cazuza…
Queria ter codinomes, brincar de versos e aceitar o mundo.
Mas como aceitar o mundo se o mundo não se não se aceita,
se o mundo não tem fundo, se rejeita?
Queria trocar palavras como se troca figurinhas.
Queria poder andar em versos como quem anda de bicicleta…
Mergulhar em poesias como quem mergulha em mares…
Ser poeta!
É tanto querer que eu ia,
querendo sem querer, queria querendo.
Quero os versos que brincam de contos,
contos prontos…
Contos que desejam mares.
Singulares!!
Quero a chuva, quero o verso,
quero o avesso, quero o reverso…
Quero, desejo, alcanço, almejo.
Conquisto, sonho e nunca desisto.
É o querer que ia, mesmo sem querer, queria!
Quero querendo o querer, o viver!
Acredito nas ilusões do poema que ficou pela metade
acredito no querer, na minha vontade!
Suzana Martins
29.06.2010
Postado no meu outro blog Pequenos Fragmentos (Link aqui)
Viviane Ayres
“Acredito nas ilusões do poema que ficou pela metade
acredito no querer, na minha vontade!”
Lindo isso Su… aliás todo o poema..perfeito!
Brindo ao nosso querer… pois ele que nos impulsiona!!
bjinhos
Lunna
Carissima, o bom da vida é isso: querer de mansinho, seguir querendo devagarinho e de repente querer muito, exautivamente para que o querer seja como o vento: hora brisa, hora tempestade.
Adorei
Tati Lanetzki
Ninha
Entre o querer e o desejar solta-se a lágrima a sonhar.
O querer liberta!
Beijos