Não sei sobre olhares, nem palavras, sei apenas que tenho asas e quero voar!

Os olhares que investigam a paisagem são olhos curiosos que desvendam o mistério dos grandes sonhos contados ou até mesmo imagináveis.

A vida é esta descoberta que alivia, acalma e identifica os sonhos, o imaginário de todas as vontades e sonhos que existem por aí. São coisas que acontecem entre o mundo e o submundo do inconsciente.

Submundo do inconsciente?

Mas o que seriam as palavras tolas que despencam do telhado e exercitam a voz e o olhar de milhares de integrantes de uma paisagem que talvez soe ser pitoresca ou apenas mundana?

Mundos diferentes, iguais ou apenas visionários da louca vida, que misturam paisagens e miragens de histórias que cantam e encantam sonhos que parecem divisórias de uma vida de distintos prazeres.

As palavras parecem tolas ou confusas, mas o que acontece é que a miragem da vida está no detalhe dos sonhos que se programam em desafios e verdades mal contadas que atropelam o ritmo das cores absorvendo contato imediato com o rotineiro, ou ex-rotineiro.

Isso existe?

– Não sei! Mas novamente insisto na história de que palavras inventadas sonham em aparecer nos momentos em que simplesmente letras escorrem entre o olhar do mundo e os sonhos, que aborrecem vidas hipócritas que brincam de gato e rato entre a razão e a emoção.

Mas a emoção de tudo está na rotina verdadeira de mentiras calculadas nas circunstâncias repentinas de todo obstáculo temido…

E a razão?

Sobre essa eu nem escrevo mais, já perdi faz tempo! Nem tudo são cálculos, nem nada é exato. Cláusulas contratuais retraem a verdade absoluta de versos – versos estes que não aproveitam o papel para se deliciarem em olhos que lêem e aproveitam as palavras lançadas ao mundo inconsequente de futuras e ilusórias explicações.

O papel encontrou o olhar, que naturalmente avistou paisagens diferentes e provavelmente incompletas.