Meu coraçãozinho tá cheio de saudades do Nando, saudade da minha novela, do melhor autor de todos os tempos e do último verão… Ele simplesmente sumiu, desapareceu. Depois que todos leram o último capítulo da novela, ele fechou o “livro” e simplesmente evaporou. Talvez deve está de férias! Será que ele está surfando em algum mar por ai?! Aff… não sei!! A única coisa que eu sei e sinto, é saudades.

Eu fico horas e horas olhando para o banner do blog do Nando (éh, eu ainda não tirei o banner dele do meu porto!) só para ver se ele volta a funcionar, mas não… Não aparece!! Toda segunda, toda sexta eu sintonizava no blog dele só para acompanhar minha novelinha favorita, predileta. E como se não bastasse eu ficava ligada nos intervalos pois sempre transmitiam assuntos tão interessantes e é claro, sempre havia uma dica legal de leitura. Ai ai que saudaaade!!

Ele me chamava de FLOR DO MAR (ai que lindo ).

Eu até pensei em fazer uma pesquisa sobre as flores do mar, (mas primeiro eu tenho que ver com minha Bióloga se existe flor do mar.) Lô, tem flor do mar??!

Mas depois eu vejo isso, porque a única palavra que euconsigo dizer escrever/pensar é: SAUDADE, SAUDADE, SAUDADE…

Então segue um texto lindo do Miguel Falabella explicando o que é saudade!!

“Em alguma outra vida, devemos ter feito algo muito grave, para sentirmos tanta saudade… Trancar o dedo numa porta doí. Bater o queixo no chão doí. Doí morder a língua, cólica doí, doí torcer o tornozelo. Doí bater a cabeça na quina da mesa, cárie doí, pedras nos rins também doí. Mas o que mais doí é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma brincadeira de infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do amigo imaginário. Saudade de uma cidade. Saudade de nós mesmo, o tempo não perdoa. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se Ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabia que estava lá. Você podia ir para o dentista e ele para a trabalho, mas sabiam-se onde. Você podia ficar sem vê-lo, e ele sem vê-la, mas sempre se encontrariam no amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor no outro, sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber se ele continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Se aprendeu a entrar na internet, se aprendeu a ter calma no trânsito. Se continua preferindo cerveja (e qual cerveja) ou uísque. Se continua sorrindo com aqueles olhos apertados, e que sorriso lindo. Será que ele continua cantando aquelas mesmas musicas tão bem (ao menos eu admirava)? Será que ele continua fumando e se continua adorando Mac Donald’s? Será que ele continua não amando os livros, e ela cada vez mais? E continua não gostando de dar longas caminhadas, e ela não assistindo televisão? Será que ele continua gostando de filmes de ação, e ela de chorar em comédias. Será que ela continua lendo os livros que já leu? Será que ele continua tossindo cada vez que fuma? Saber é não saber mesmo!!! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais longos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento. Não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso… É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais belo. Saudade é nunca mais saber de quem se Ama e ainda assim doer. Saudade é isso que senti (e sinto) enquanto estive escrevendo e o que você (deveria) provavelmente estar sentido agora depois que acabou de ler.”

(Miguel Falabella)

Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade!!!

NANDO VOLTA LOGO PRA CÁÁÁÁ, PORQUE EU JÁ ESTOU COMEÇANDO A FICAR NERVOSA, TÁ BOOOM?!!!!

Este artigo pertence ao blog “Entre Marés”.

Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.