Solidão que Devora
Chovia. Havia um coração jogado na areia que se machucava quando as lágrimas caiam sobre ele. Sensível! Chuvas, ventos fortes, choro, ondas revoltas, tempestade… Vazio! O silêncio dominou seus pensamentos e calou-se tudo. Cores apagadas, vozes abafadas! E mais uma vez ela estava jogada num abismo profundo. Era um daqueles dias em que Victória sentia-se devorada por ela mesma e principalmente pela solidão.Ela queria apenas um lugar para poder pensar. De alguma maneira, procurava entender o que estava acontecendo com os seus pensamentos. Confusões, interrogações. Um conjunto de incertezas e dúvidas pairavam em sua mente. Victória não tinha a menor ideia do que lhe afligia, ou tinha, mas não queria admitir! Sonhos que se transformavam em pesadelos e sorrisos que escondia um olhar apagado.A chuva escorria nos seus olhos. Lágrimas vermelhas que inspiravam dor, desamor! Noite cinza! Foi no início da primavera, no tempo dos apaixonados. Noites de flores, céu estrelado. E a ausência chegou em silêncio e o que era eterno acabou o que era sonho desandou. Não floriu na primavera, não ultrapassou o outono, não aqueceu no inverno, nem permaneceu nas águas do verão. A tal chuva colorida que Victória gostava tanto de sentir, não caiu mais, secou-se…
E acabou… Ela acordou de um sonho lindo, de um conto de fadas onde não existe feliz para sempre! A realidade estava chamando. Os sonhos, ficou para quem tem tempo, para quem não corre, para quem sabe amar. Contradições! Infelizmente não há outra forma de viver a solidão que esteja dissociada do vazio…
Rô
“Desejo beijo molhado,
casais apaixonados,
banho de chuva
sorriso estampado…”
Que gostoso isso há tempos não tomo um bom e gostoso banho de chuva, principalmente com meu grande e apaixonado amor, tempo, tempo é o que mais nos falta nos dias de hoje.
Perfeito criança minha beijos muitos beijos em seu coração, graças a Deus estou ótima!
Vida em Transe
Eu nunca faço isso mas…
tem meme pra vc no blog.
Bjossssss
Quase Trinta
Parece que a chuva só aumenta a solidão.
E é uma pena que não existe felizes para sempre… eu ainda reluto a acreditar q isso n é verdade.
bjs linda
Amigao
Muitas vezes a chuva traz esta solidão carregada de uma incerteza e o medo de seguir na chuva. Mas há também a esperança que é só uma chuva passageira, ou chuva de verão.
Eu gosto da chuva e tudo que ela representa.Eu não creio na solidão pois acho que a solidão é uma consequência não uma causa.
Beijão do amigão!
Du
Triste…muito triste…chegou a doer…
Marcos Forte
Chuva que deveria levar a tristeza e trazer de volta a legria. Muitas vezes, ela faz justamente o contrário.
Beijos Sú!!!
Ju Pietra
Dá a mão?
Vem, a gente vai juntas, de uma vez. E pra sempre.
VC sabe o que é isso.
Beijo
TaTy GaSpAr
“… devorada por ela mesma e principalmente pela solidão./Sonhos que se transformavam em pesadelos e sorrisos que escondia um olhar apagado./E a ausência chegou em silêncio e o que era eterno acabou o que era sonho desandou./Ela acordou de um sonho lindo, de um conto de fadas onde não existe feliz para sempre!”
Definitivamente vi-me em seu texto!
Estou numa correria louca e devendo visita para todo mundo, mas eu senti que tinha que vir aqui! E tinha mesmo…
Su, vc escreve muitoooooo bem!
Esse é o seu dom, ou pelo menos um deles… tenho certeza!
Bjinho, fica bem.
Luana
Eu não acredito em feliz para sempre, nem em mal eterno.
A realidade não é má!
Bjos, Su!
Te adoro, mocinha!
Lorena
Viver a solidão é para poucos, Su, os poucos fortes que andam soltos pelo mundo. A maioria das pessoas corre dela, se esconde dela, finge que ela não existe… Eu ainda acho que encarar o que tememos é a melhor forma de ultrapassar os obstáculos. Encarar a dor é a melhor forma de curá-la. Eu sempre agi assim; é um processo muito doloroso, mas mais rápido.
Encarar a solidão pode ser o grande trunfo de Victória… Basta ela perceber o porquê.
Te adoro, viu?
acqua
Oi Su, eu não comentei ontem porque fui ler “as outras” Victórias e senti que essa sua personagem tem uma densidade interessante e olha, tenho certeza de que ela vai te dar muito trabalho ainda, mas não existe prazer sem dedicação, não é mesmo?
Eu confesso que essa confusão na qual ela se encontra me deixou intrigada porque a origem das confusões são um tanto interessantes de serem desvendadas por um escritor e depois a solução final quando tudo se converge para um só ponto. Já fiquei aqui a imaginar que porta ela vai abrir. E agora me pergunto: quandos irei ler mais sobre Victória?
Abraços meus na tarde por demais ensolarada…
Ps. Eu acabo de receber minhas passagens, embarco amanhã pela manhã. Vou para Amherst, mas de certa forma, já estou lá…
Tetê
Triste… mas muito bonito! Mas chuva não é só tristeza e solidão… Dias de chuva alegres, repleto de risadas gostosas acontecerão! Bjks Tetê