É na gentileza dos teus versos / que sinto o frescor da palavra / anunciado em teu farol / quando a onda tocou a praia. / No amanhecer dos versos líricos, / na sutiliza das minhas sentenças, / fico à espera do teu poema mar.
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Na ilusão de um grito velado, / mergulho em tua pele, / sentindo que o sem ti / é apenas um eco que pulsa / entre os ventos inquietos da colina.
Esperei o findar do dia / aliviar a página cansada / para gravar na derme / versos de uma ode infame
que sangra a alma. / Fiquei à espera do verbo / que atravessa o meu ser /
encaixar-se na fenda solitária da letra.
Perdida, encontrou poesia / sussurrou o verso / no arrepio da palavra. / Perdeu-se nas entrelinhas / e fez morada no caminho / imaginário de suas fábulas.
Condenaram aquela que tecia versos numa madrugada insone. Poeta. Esse foi o seu pecado: ser poeta!
A oração leve, / sem súplicas, / revela amizades e / versos mais que perfeitos, / aqueles que perfumam / pretéritos de outros mundos / e em reverência abraça / o presente do indicativo.