Minha matéria salgada vive em devaneios... / partida ao meio / sob o concreto de verbos pretéritos / amanhecida / entre orvalho e brisa.
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do que ficou esquecido em mim
O coração fora da página, além do verbo, a pulsar no meio da palavra abstrata. O sentir a evaporar pelos poros de toda minha existência.
“Evelyn era uma mulher de uma complexidade tremenda, e o tempo que passei com ela foi tão complicado quanto sua imagem, sua vida a lenda que se construiu ao redor de sua figura. Até hoje me esforço para entender quem foi Evelyn e o impacto que exerceu sobre mim.”
O poema era um eco / um porto seguro / um verso de sol / a redesenhar
saudades do mar.
Os ponteiros não andam. A espera atrasa. Penso em ti e um sorriso incendeia os meus lábios. Conto as horas para esquecer-me no teu abraço e no meio do tempo de um verbo que conjuga paixão. No compasso da espera, diluindo a saudade, conto os minutos de uma chegada que anuncia amor eterno.